Nova vida num país diferente. Uma etapa começa agora para cerca de 150 pessoas, a maioria cristãos, acolhidos pela França no esforço humanitário às vítimas dos jihadistas do Estado Islâmico no Iraque.
A receber os exilados em Paris esteve o ministro francês dos Negócios Estrangeiros, Laurent Fabius. Muitas das pessoas que agora deixam o seu país tem um grande desafio pela frente, não só pela idade, mas pela cultura totalmente diferente.
Para trás deixam a guerra e a perseguição, como explica um casal em Erbil, no curdistão iraquiano, antes de embarcar para uma nova vida.
“Não podemos confiar em ninguém, porque eles já nos traíram diversas vezes por sermos cristãos, muitas vezes. Então, porque ficar aqui? Nós queremos encontrar um futuro, queremos construir uma vida nova, para mim, para o meu marido, para os meus futuros filhos”, diz uma mulher, acompanha do marido.
Para alguns é uma questão de vida ou morte.
“Deixar o nosso país é a única escolha, temos que sobreviver”, confessa uma senhora.
Muitos tentam a sorte, mas nem todos conseguem um bilhete para a estabilidade.
Só em Erbil, o consulado francês recebeu mais de dez mil pedidos de visto.