O novo conjunto de sanções económicas da União Europeia contra a Rússia entrou em vigor esta sexta-feira. Aos 28, juntam-se agora os Estados Unidos, que também anunciaram novas sanções.
Por seu lado, Moscovo retalia com a interdição de importação de bens de consumo oriundos da União Europeia. Nas ruas, os cidadãos reagem diferentemente.
“Impormos sanções a outros países é muito bom porque consumiremos o que é nosso e desenvolver-nos-emos”, afirmou um habitante de Moscovo.
“O que me preocupa mais, não são as sanções impostas pelos europeus à Rússia, mas sim as que foram por nós anunciadas, porque nos afetam individualmente”, disse uma moscovita.
As sanções anunciadas por Washington visam nomeadamente grupos petrolíferos, bancos russos e empresas do setor da Defesa.
Numa cimeira no Tajiquistão, Vladimir Putin reagiu às sanções europeias e norte-americanas.
“Recorrer a estes mecanismos parece-me, no mínimo, estranho tendo em conta o atual pano de fundo. Não consigo mesmo perceber com o que estão relacionados. Talvez alguém não goste que o processo esteja a enveredar pela via da paz”, disse o presidente russo.
O chefe da diplomacia russa afirmou que Moscovo vai reagir “de forma calma, apropriada e protegendo os seus interesses”.
Em resposta ao precedente conjunto de sanções, o Kremlin impôs um embargo a alimentos e produtos agrícolas provenientes da União Europeia.