É lindo percebermos essa relação tão importante surgir e se estabelecer, mas pelo caminho muitas vezes encontramos alguns desafios. É possível perceber que quando temos o segundo ou terceiro filho, pais e mães encontram-se mais tranquilos na questão da sobrevivência. Ele vai mamar, dormir, vai dar tudo certo mas normalmente, não esperamos que há algo tão sutil , tão delicado para cuidarmos, a relação dos irmãos. A família tem um novo integrante e passamos a cuidar dele e também daquele irmão que já estava lá. Nosso desafio é fazermos esse irmão mais velho perceber a multiplicação de amor, perceber que nenhuma gotinha de amor é tirada de um ormão para outro. Somos capazes de viver, de ser ainda mais amor. Com essa percepção tudo tende a se acalmar. Porém, muitas vezes ,aparece o ciúme que é muito mais um medo , uma insegurança desse amor, é quando a pergunta, será que ainda sou amado, aparece. É muito mais a insegurança na relação com a mãe, com o pai do que com o próprio irmão. Muitos sinais mostram essa segurnaça. Nosso papel é tornar o que ficou inseguro, seguro. Todo o encontro , o carinho pode transformar esse momento dificil na confirmação do amor. Algumas atitudes práticas podem ajudar. Garantir o encontro autêntico, almoçar junto, brincar , colocar para dormir, etc. A outra coisa é demonstrar que mesmo com o irmão pequenino vamos apresentar as regras, seguir as mesmas regras , demonstrar que funciona da mesma maneira para ambos, o mais velho e o que acabou de chegar. isso tranquiliza, acalma e traz paz. Irmãos e irmãs crescendo em paz o que vemos é uma relação extremamente generosa entre irmãos , grandes amigos.

Com carinho Dani

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