Edição do dia 09/01/2014
09/01/2014 21h37 - Atualizado em 09/01/2014 21h37
Imóveis no Brasil têm uma das maiores altas do mundo em 2013
Levantamento foi feito pela revista britânica ‘The Economist’ em 23 países.
Apartamento de frente para o mar é anunciado por R$ 66 milhões no Rio.
O Brasil registrou a segunda maior alta no preço dos imóveis residenciais entre 23 países em 2013. Ficou atrás, apenas, dos Estados Unidos. O levantamento foi feito por uma das revistas de economia mais importantes do mundo.
Não fica perto da praia como Luziel Claret sonhou. Mesmo assim, achar a casa própria que coubesse no orçamento não foi tarefa fácil. “Meu limite era de até R$ 500 mil. Era o que eu poderia comprar”, revela a administradora de empresas.
O apartamento de três quartos, com cem metros quadrados, saiu por R$ 480 mil. Em 2013, os imóveis residenciais no Brasil tiveram uma das maiores altas de preço do mundo, segundo levantamento feito pela revista britânica ‘The Economist’ em 23 países. Só não subiram mais que nos Estados Unidos.
O preço médio do metro quadrado é de R$ 7,2 mil. No Rio, uma das cidades da Copa e sede das Olimpíadas, o valor sobe para quase R$ 10 mil.
“As pessoas começaram a comprar mais imóveis, porque o crédito ficou mais disponível e porque a taxa de juro real desse crédito estava mais baixa”, avalia Carlos Eduardo Gonçalves, economista da USP.
O endereço é um dos mais nobres do Rio: Avenida Vieira Souto, de frente para o mar de Ipanema. Por lá, alguns milhões de reais já não são suficientes para comprar um apartamento de alto padrão. Quem põe um imóvel desses a venda hoje está pedindo uma fortuna. Um valor tão alto quanto dos lugares mais caros do mundo.
Um desses apartamentos chegou a ser anunciado esta semana por R$ 66 milhões, mesmo valor de um imóvel em um dos prédios mais sofisticados de Nova York, em frente ao Central Park, ou de uma cobertura em frente ao Hyde Park, um dos endereços mais elegantes de Londres. Um sonho que não é para qualquer milionário nem para quem tirou a sorte grande na Mega-Sena.
“Não dá. Só se ganhasse sozinho os R$ 200 milhões. Ainda assim, não sei se eu daria R$ 60 milhões num apartamento, não”, confessa o cirurgião dentista Eduardo Gonçalves.
http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2014/01/imoveis-no-brasil-tem-uma-das-maiores-altas-do-mundo-em-2013.html
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